A Inteligência Artificial vai roubar nossos empregos?

A Inteligência Artificial vai roubar nossos empregos?

Inteligência Artificial e Machine Learning são assuntos interessantíssimos e que estão em alta nos últimos anos. Seja por sua função de servir como auxiliar (como a Siri ou Alexa), seja como uma ferramenta que ajuda a aumentar sua produtividade e lucro, esses dois itens têm crescido, além da nossa produtividade, as nossas dúvidas ou temores.

Inteligência Arficial e Machine Learning não são a mesma coisa

É importante esclarecer, desde o início, essa dúvida que causa confusão em muitas pessoas. Machine Learning e Inteligência Artificial não são a mesma coisa. Ambos são conceitos muito amplos com respostas que podem preencher grandes artigos, mas aqui vamos resumir bem esses conceitos.

Uma das definições de Inteligência Arficial é que ela se trata de diversos mecanismos computacionais que se baseiam no comportamento humano para resolver problemas. De uma forma mais didática, se trata de um tecnologia que faz o computador “pensar” e te ajudar a resolver problemas. Por exemplo, você trabalha com atendimento ou suporte aos clientes e sempre responde as mesmas dúvidas dia após dia? Seria possível que essas perguntas fossem respondidas e o cliente chegasse para mim apenas na hora da compra? BOOOM, assim nasceram os Chatbots, que basicamente são sistemas inteligentes que direcionam o cliente para a melhor solução do seu problema ou dúvida.

Já a Machine Learning é um conceito que faz parte da Inteligência Artificial e também é um assunto bem amplo. Em sua tradução literal, o “Aprendizado de máquina” é um sistema que pode modificar seu comportamento autonomamente tendo como base sua própria experiência. Para exemplificar melhor, alguns serviços de Streaming como a Netflix, oferecem recomendações de outras séries ou filmes para você com base nos seus “gostos”. Por exemplo, caso tenha visto recentemente Toy Story 2, é muito provável que o sistema de recomendação te ofereça Toy Story 3 ou outros filmes da Pixar. Ele faz isso através de uma análise do seu histórico de consumo de conteúdo, entre os “favoritos” e os “rejeitados”, com base nisso o sistema te oferece algo que se conecte melhor com você.

Tá, mas eles realmente podem tomar nossos empregos?

É um pouco difícil pensar nisso em um curto prazo, porém segundo Yuval Harari, autor de “Homo Deus: Uma breve história do amanhã”, boa parte das profissões futuramente têm chances de serem automatizadas. Porém, assim como na Revolução Industrial, onde as máquinas pesadas começaram a substituir linhas de produção humanas, mas mesmo assim conseguimos nos adaptar e criar novos serviços, também podemos nos adaptar a essas automações no futuro.

Mas, também não é difícil pensar que essa automação possa ocorrer em um futuro próximo. Hoje os Chatbots e sistemas URA (Unidade de resposta audível) já são uma realidade em muitas empresas do país. Alguns artigos apontam que 70% das empresas que utilizam Chatbots em suas operações de atendimento ao consumidor, tiveram uma redução de 20% dos custos no suporte ao cliente. Esses custos são de diversos tipos como tempo de atendimento, tempo de resposta ou até mesmo a redução do quadro de funcionários. Além disso, as empresas também apresentaram melhores índices de satisfação e fidelização dos clientes. Com um atrativo desses, muitas delas podem optar para essa automatização para que se tenham lucros mais sólidos a longo prazo.

Mas, e outras áreas mais próximas a nossa? Áreas como desenvolvimento web, design ou mídia de performance poderão ser afetadas?

Talvez… mas isso é assunto para os próximos textos

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