Influenciador digital ou Inspirador digital? Quem vende mais?

Influenciador digital ou Inspirador digital? Quem vende mais?

Saber diferenciar um influenciador de um inspirador pode ser o segredo entre uma estratégia ridícula e custosa e uma bem-sucedida que abre carinho e engajamento com a sua marca.

Faz um tempo que estou querendo tocar nessa ferida porque quase todos (senão todos) nossos clientes sempre vêm com a pergunta:

– E esses influencers ein? Não ajudam a vender, não?

Influenciar alguém nem sempre é bom.

Essa reflexão é o primeiro passo antes de pensar em ter um “embaixador” da sua marca ou empresa. Você quer realmente que alguém “influencie” um potencial cliente a comprar de você, ou prefere que esse potencial cliente seja inspirado por ver alguém REALMENTE feliz com o seu produto?

Pense na diferença dessas duas palavras: Influenciar e Inspirar.

Partindo daí, sua opções de “famosinhos da internet” vão diminuir drasticamente, não?

Veja bem, não estou dizendo que a estratégia de influenciar não funcione, mas eu estou na linha de frente aqui e vejo os resultados. Vocês também podem pesquisar e ver. Querem um exemplo tosco?

Tem influencer que não influencia nem inspira

Um tempo atrás saiu uma notícia de uma influencer com 2,6 milhões de seguidores (é seguidor pra cacete), não ter conseguido vender 36 camisetas.

Cara, como assim?

1 – A dura verdade, meus enzimados e enzimadas, é que os seguidores dos influencers não são seus clientes.

2 – Na mais dura verdade ainda, muitas vezes, eles não são clientes nem dos influencers que eles seguem.

3 – E na mais dura fucking triste verdade ainda, muitos deles nem existem, são seguidores comprados (e não vem me dizer que você nunca deu uma compradjinha de seguidores também, viu?). Então, começa a calcular aí na sua cabeça direito. Por que o dinheiro é seu.

Tá, beleza, mas e aí? Essa merda não funciona, então?

Claro que funciona. Como tudo na vida, tem que haver equilíbrio e alinhamento de suas expectativas.

É preciso alinhar produto e influenciador. Não dá pra viver de mentira muito tempo.

E se você lembra da Xuxa vendendo um certo hidratante, digamos, com preços populares, no fim da década de 90, e sua mãe falando: – Até parece que a Xuxa usa isso! Então você entende o que quero dizer (e tá ficando véio, igual eu).

Veja, de novo, pelo amor de Odin, não estou dizendo que o hidratante fosse ruim (até porque eu tenho uma pele de jacaré, mesmo sem ter tomado a vacina), mas a verdade é que a MAIOR “influencer” da época, a rainha dos baixinhos, não tinha nada a ver com o produto, não conectava as pessoas.

Pra citar um caso mais “recente” (nem tanto), temos o exemplo da Sra. Gisele Bündchen Brady, com aquele xampu, já nos anos 2000 com o mesmo “problema” de conexão. Enfim, xampu é outra coisa que eu não entendo nada (por razões obvias).

Resumindo, não estou dizendo que as parcerias foram malsucedidas, não tenho acesso aos dados, ninguém tem, acho.

Só estou dizendo que NEM minha mãe (que comprava até secador de alface pela TV), comprou o bendito hidratante ou o xampu mágico da lindona top com cachos perfeitos.

Então, voltando à estratégia da mocinha dos 2,6 milhões de seguidores: Falhou miseravelmente porque o produto que ela estava “representando” estava desalinhado com ela.

Ou seja, ninguém é burro a ponto de comprar uma coisa só porque alguém mandou ou porque falou que é bonito. As pessoas precisam se conectar com o influenciar e é aí que a mágica acontece. É aí que o influenciador vira inspirador. E é aí que nasce o outro ponto que eu queria tocar:

Sua marca também tem que inspirar, viu?

A gente vê, por aí, um monte de marca que joga tudo nas costas do influenciador/inspirador e está pouco se f*dendo pros clientes.

Ou seja, limpe sua casa primeiro, construa autoridade no digital primeiro, tenha uma comunicação alinhada com seus públicos.

Seu logo tá ruim? É antigo? Muda, não tem problema. Seu conteúdo tá antigo, antiquado? Muda, não tenha vergonha de mudar. A Casas Bahia mesmo não meteu o louco com o Baianinho novo? O Gustavo até falou sobre isso aqui.

Então, meta o louco também. Antes de jogar essa responsa nas costas de um influencer, inspirador, pandemia, agência ou qualquer outra coisa.

E se for meter o louco, chama aqui, que a gente vai AMAR meter o louco com você.

Até a próxima, jovens.

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